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Raptada há cinco anos, menina síria volta para mãe na Itália

A menina Houda Emma Kharat, sequestrada mais de cinco anos atrás pelo pai, um cidadão sírio, retorna para sua mãe na Itália. Ela embarcou em um voo em Istambul, na Turquia, e desembarcará no aeroporto de Malpensa, nos arredores de Milão.

Prestes a completar sete anos de idade, a criança havia sido raptada quando tinha pouco mais de um e levada a Aleppo, um dos principais palcos da guerra civil na Síria. Desde então, sua mãe, a italiana Alice Rossini, não a viu mais.   

Em 21 de novembro de 2016, o pai da menina, Mohamed Kharat, de 40 anos, foi capturado na Turquia e entregue à Interpol. Três meses depois, foi expulso e enviado à Grécia, que o extraditou à Itália. Atualmente, ele está detido na penitenciária de Rebibbia, em Roma.   

Já a menina permaneceu todo esse tempo na Síria, mas foi rastreada pelas autoridades italianas. O sequestro ocorreu porque Kharat queria se vingar de Rossini após ela ter decidido se divorciar. Depois da fuga, em pelo menos duas ocasiões, o sírio telefonou à italiana para pedir dinheiro em troca da filha, com quem deixava a mãe conversar por apenas poucos segundos.   

O último contato ocorreu em setembro de 2014, quando Rossini foi até a fronteira entre Turquia e Síria, e o ex-marido, também por telefone, exigiu 300 mil euros para devolver a menina.   

“Isso foi possível graças à excelente colaboração com a Turquia.   

As autoridades turcas, cientes do caráter humanitário do caso, facilitaram a chegada a partir da Síria e o trânsito na Turquia da pequena Houda Emma”, disse o ministro das Relações Exteriores Angelino Alfano.

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