Com o incentivo dos Jogos Olímpicos em Londres, pode ser uma ótima desculpa para começar a cuidar da própria saúde se mexendo. Até porque, lembrando os dados da 3ª edição do Observatório Nestlé-Fundação ADI, 66% dos italianos entrevistados fazem pouquíssima atividade física, com um comprometimento máximo de 1-2 horas por semana.
"Combater o sedentarismo é essencial para derrotar as doenças cardiovasculares, estimulando o coração, a circulação (inclusive a periférica), a respiração e a troca de oxigênio coração-pulmões", explica o personal trainer Fabio Swich, que colabora com o citado centro.
"Aqueles que não praticam constantemente uma atividade desportiva, podem tentar fazer algum movimento todos os dias, particularmente durante as férias", sugeriu.
Quem quer caminhar na praia, por exemplo, pode usufruir das "propriedades terapêuticas da água que, graças à sua carga leve, provoca um maior esforço muscular, que tonifica e estimula a circulação periférica. É suficiente andar com a água até os joelhos por 30 minutos", observa o especialista.
Aqueles que gostam de correr, deveriam preferir as horas mais frescas do dia (de manhã cedo ou ao entardecer), mantendo um ritmo leve por 20/30 minutos na reta com baticamentos cardíacos em 60% do próprio máximo (que se obtém subtraindo a idade do número 220).
Já para os que preferem andar de bicicleta, basta dedicar de 30-40 minutos para um percurso plano, ou 20-30 minutos em aclives. A melhor pedalada se obtém com o selim posicionado de modo que a perna com o pedal abaixado fique quase estendida, mas não completamente", recomenda ainda o profissional.
Mas o quê, quando e como comer quando você se exercita? "Para aqueles que fazem atividades físicas 2-3 vezes por semana é suficiente seguir uma dieta equilibrada, respeitando a simples regra das cinco refeições diárias: o maior erro, na verdade, é comer muito, poucas vezes por dias", afirma Giuseppe Fatati, coordenador científico do Observatório. Ele aconselha começar o dia com um café da manhã sadio, e fazer pequenos lanches no meio da manhã e da tarde para não chegar esfomeado no almoço e no jantar. No entanto, também é importante considerar o horário em que nos exercitamos.
