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Sindicatos convocam greve geral na Itália para o próximo dia 16 contra o pacote de austeridade

O sindicato dos trabalhadores do setor de metalurgia e mecânica Fiom, da Confederação Geral do Trabalho da Itália (CGIL, pela sigla em italiano) ampliará uma greve no setor na Itália de quatro para oito horas, em 16 de dezembro. Os trabalhadores protestam contra a mais recente série de medidas de austeridade tomadas pelo governo italiano para equilibrar seu orçamento, disse nesta segunda-feira o secretário-geral do sindicato, Maurizio Landini. No domingo, o governo do primeiro-ministro Mario Monti anunciou um pacote de 30 bilhões de euros, o qual inclui pelo menos 20 bilhões em cortes no orçamento do governo até 2014. Monti precisará aprovar o pacote no Parlamento. Nesta segunda-feira, ele advertiu os parlamentares a aprovarem rapidamente o pacote.

"Não existem alternativas. Todos os olhos da Europa e do mundo estão sobre a Itália e sobre este Parlamento. O futuro do euro também depende das escolhas que a Itália fizer", afirmou Monti, ao exortar os senadores e deputados a aprovarem as medidas. Já Landini disse que as medidas oficiais "atingem muito duramente os trabalhadores. É por isso que pedimos à nossa liderança nacional que amplie a greve de quatro para oito horas, e ela não será mais somente contra a Fiat, mas também contra esse orçamento."

Monti disse que não existem alternativas. Em setembro, no final do governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, o governo italiano aprovou medidas de austeridade de 54,2 bilhões de euros, sob pressões da União Europeia (UE). Monti agora está sob enorme pressão dos mercados para aprovar as medidas adicionais.

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