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Taxistas italianos fazem nova paralisação contra Uber

Os serviços de taxi de toda a Itália pararam mais uma vez realizando greves nas principais cidades do país devido ao projeto de emenda que está tramitando no Congresso italiano chamada pelos taxistas de “anistia ao Uber”. Roma, Milão, Turim e Nápoles, entre vários outros municípios, aderiram à paralisação nacional, reunindo carros em frente a estações, aeroportos, prefeituras e importantes praças e se negando a atender passageiros como forma de protesto ao projeto que abre caminho para multinacionais, como serviços de motoristas particulares, o Noleggio con Conducente (Aluguel com Motorista, NCC), no país.

As greves e manifestações, que já estavam marcadas há tempo, aconteceram mesmo após o Ministério dos Transportes ter apresentado aos sindicatos de taxistas do país um rascunho de um decreto que é composto de medidas para “impedir práticas de exercício abusivo do serviço de taxi e do serviço de aluguel com motorista”. “Chegam a nós dados que falam de uma adesão à greve de 90%”, disse Riccardo Cacchione, da companhia USB, durante a paralisação de taxistas na Piazza Venezia, em Roma.

Já Nicola Giacobbe, da Única Taxi Cgil, disse que “o serviço de taxi parou em toda a Itália”. Na capital italiana, aliás, taxistas também fizeram um cortejo, com vários cartazes e faixas, que partiu do Coliseu e chegou à Piazza Madonna di Loreto. Em Turim, cerca de 300 taxis pararam seu trabalho e estacionaram seus carros na Piazza Castello, na frente da prefeitura da cidade. Porta-vozes da greve no município dizem que esperam os 1,5 mil taxistas do local no protesto. Gênova, na Ligúria, foi uma das poucas metrópoles cujos sindicatos não aderiram à greve.

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