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TERREMOTO: Itália anuncia envio de 200 “carabineiros” ao Haiti

A Itália enviará nos próximos dias cerca de 200 carabineiros (polícia militarizada) para ajudar na manutenção da ordem pública no Haiti, devastado por um terremoto no último dia 12.

O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa da Itália, Ignazio La Russa, durante a partida do porta-aviões "Cavour" para o Haiti. Antes, porém, o navio fará uma escala no Brasil para levar membros das Forças Armadas para o país centro-americano.

 

"Já nos próximos dias um pequeno contingente de carabineiros, com até 200 agentes, desta vez de avião, chegará ao Haiti para contribuir, em colaboração com a ONU, sob o amparo da Eurogendfor (força europeia de gendarmaria), com a manutenção da ordem pública no país", disse o ministro.

"Já foram feitos todos os contatos para viabilizar a operação. Os agentes desdobrados devem ser 185 e a missão não deve acontecer antes de dez dias", disse o político, que explicou que a medida deve ser aprovada no Conselho de Ministros na quarta-feira.

O Ministério de Assuntos Exteriores italiano explicou nesta terça-feira que a Itália está prestes a assinar um acordo bilateral para o cancelamento total da dívida do Haiti.

O terremoto de 7 graus na escala Richter aconteceu às 19h53 (Brasília) da terça-feira passada e teve epicentro a 15 quilômetros da capital haitiana, Porto Príncipe. Em declarações à Agência Efe, o primeiro-ministro do Haiti, Jean Max Bellerive, disse que o número de mortos superará 100 mil.

O Exército brasileiro informou que pelo menos 17 militares do país que participavam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) morreram em consequência do terremoto.

A médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, e Luiz Carlos da Costa, o segundo civil mais importante na hierarquia da ONU no Haiti, também morreram no tremor.

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