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TURISMO: Conheça as quatro cidades mais “verdes” da Itália

O Instituto Nacional de Estatística (Istat) da Itália divulgou um estudo sobre o "verde urbano" no país. Baseada em números de 2014, a pesquisa reflete a discrepância geográfico-econômica encontrada na nação da bota, onde o norte é mais rico e desenvolvido que o sul.

Das quatro cidades mais "verdes" da Itália, três estão na parte setentrional: Pavia, Lodi e Cremona, todas na Lombardia. E apenas uma, Matera (Basilicata), está no chamado "Mezzogiorno", nome dado à região meridional do país.

Esses municípios são os únicos acima da média nacional em densidade de todas as tipologias de áreas verdes – que incluem "verde urbano", "zonas protegidas" e "superfície agrícola utilizada".

Conheça abaixo um pouco mais sobre cada um deles: Pavia – Com 72 mil habitantes, Pavia está a apenas 37 km de Milão. A cidade tem estilo medieval e fica ao lado do rio Ticino, cujas margens são bastante arborizadas.

Algumas de suas principais áreas verdes estão justamente nos arredores do curso d'água, mas o município também conta com um parque de 15 hectares na sua parte norte e com um bosque de 34 hectares na sua região sul.

Além disso, seu célebre Castelo Visconteo é rodeado por jardins com áreas reservadas às crianças. Em pleno centro histórico também há um parque que costuma receber apresentações musicais e outros eventos culturais.

Lodi – Um pouco menor que Pavia, Lodi tem 45 mil moradores e fica igualmente perto de Milão (38 km), na margem direita do rio Adda. A cidade possui alguns parques públicos nos arredores do seu centro histórico – sem contar as beiradas do Adda -, além da Grande Floresta de Lodi.

Para os admiradores de arquitetura, o município ainda oferece inúmeros castelos, igrejas e palácios medievais. Também contribui para a sua presença entre as cidades mais verdes da Itália a agricultura, um dos motores da economia local.

Cremona – Ainda na Lombardia, porém um pouco mais longe de Milão (90 km), Cremona possui 71 mil habitantes e, assim como as duas anteriores, é uma pérola do período medieval. Igrejas e palácios são abundantes na cidade, assim como mostarda e torrone, duas especialidades locais. A festa dedicada anualmente a este último, realizada sempre no outono europeu, atrai mais de 200 mil pessoas. Cremona é rica em áreas protegidas e zonas agrícolas, embora os parques e jardins públicos em seu centro histórico não sejam tão comuns.

Matera – Capital da Cultura Europeia em 2019 e única representante da Itália meridional nesta lista, Matera difere do estilo medieval das cidades da Lombardia, mas é igualmente – ou até mais – bela do que as outras. O município fica na região da Basilicata (a sola da bota) e parece esculpido nas rochas.

Suas pedras calcárias e cavernas, tombadas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, representam um dos núcleos habitáveis mais antigos do mundo, datando da época do Paleolítico (2,5 milhões de anos a.C.). Matera também é famosa pelo seu "presépio vivo", montado sempre nos fins de ano, e possui vários parques urbanos e naturais, alguns situados em colinas com vistas incríveis. (Ansa)

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