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União Europeia diz que coronavírus afetará economia da Itália

O comissário de Relações Econômicas da União Europeia, Paolo Gentiloni, afirmou que a evolução da epidemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) condicionará o andamento da economia da Itália.

A declaração chega após a explosão do número de casos no país, que saltou de três para quase 400 em apenas cinco dias. “A economia italiana, que teve um péssimo quarto trimestre em 2019, terá seu andamento muito condicionado pela evolução do coronavírus”, disse Gentiloni, que governou a Itália entre dezembro de 2016 e junho de 2018.

Segundo o comissário, a União Europeia precisará adotar medidas anticíclicas para promover a expansão e conter o risco de recessão nos Estados-membros do bloco.

Na semana passada, ainda antes dos novos casos na Itália, a empresa japonesa de serviços financeiros Nomura já havia alertado que a epidemia poderia colocar o país europeu em recessão – segundo dados preliminares, a economia italiana encerrou 2019 com alta de 0,2%.

Quase 90% dos casos do novo coronavírus na Itália se concentram na Lombardia e no Vêneto, duas das regiões mais ricas e industrializadas do país. As províncias mais atingidas – Milão, Lodi, Pavia e Cremona – respondem por 12% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Além disso, a Lombardia e o Vêneto têm como capitais duas das cidades mais visitadas por turistas na Itália, Milão e Veneza. O Ministério dos Bens Culturais já convocou para 28 de fevereiro uma reunião de crise com associações do setor para avaliar os danos e discutir ações.

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