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Variante britânica prevalece sobre brasileira em regiões italianas

Um estudo divulgado pelo Ministério da Saúde da Itália mostrou que a variante britânica do coronavírus Sars Cov-2 é a que mais circula no país, enquanto a brasileira aumentou ligeiramente sua predominância.

Segundo pesquisa conduzida pelo Instituto Superior da Saúde (ISS), órgão técnico-científico ligado ao governo, a variante B.1.1.7, surgida no Reino Unido, corresponde a 88% dos novos casos de Covid-19 na Itália.

Durante coletiva de imprensa, o presidente do ISS, Silvio Brusaferro, explicou que a prevalência da variante P.1, originária de Manaus, subiu ligeiramente e equivale a 7,3% dos novos contágios, enquanto que a sul-africana se mantém estável (0,3%).

Já a cepa indiana (B.1.617.2) equivale a 1% dos casos e a nigeriana (B.1.525) a 0,8%, principalmente nas infecções registradas no centro da Itália. No entanto, em todas as regiões há surtos causados pela variante da Índia, apesar da britânica ser dominante.

Brusaferro, porém, informou que “há uma diminuição da epidemia em curso em todos os países europeus e na Itália há uma redução em todas as regiões”.

“A incidência também diminuiu: mais regiões estão de fato a diminuir, situando-se abaixo dos 50 casos por 100 mil habitantes. A idade média dos casos é de 39 anos e a de internados é de 60 anos, o que faz com que a campanha de vacinação dos idosos esteja dando frutos”, disse.

“Mas notamos a importância de que mesmo as populações mais jovens sejam vacinadas porque não estão isentas de contrair a infecção”, acrescentou.

Por fim, o presidente do ISS confirmou que “as curvas mostram que à medida que aumenta a cobertura a vacinação diminui a incidência semanal, a taxa de internação e mortalidade”.

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