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POLÍTICA: Líder da oposição defende apoio da esquerda a Mario Monti como primeiro-ministro italiano

Pier Luigi Bersani, líder do maior partido de oposição italiano – o Partido Democrático (PD), defendeu o apoio das legendas de esquerda ao nome do economista italiano Mario Monti para substituir Silvio Berlusconi em um eventual "governo técnico".

"Cada qual deve assumir suas responsabilidades e eu espero que [Antonio] Di Pietro reconsidere sua posição, porque a Itália vem antes das alianças e da política", disse Bersani, ao comentar em entrevista a posição do líder do partido Itália dos Valores (IDV), se disse contrário a dar seu apoio a Monti.

A líder do PD no Senado, Anna Finocchiaro, atestou ainda que, caso o IDV não aceite a indicação de Monti, "haverá consequências na aliança com o PD". 

Já Nichi Vendola – presidente da região da Puglia, secretário da sigla Esquerda, Ecologia e Liberdade (SEL), além de aspirante a líder da esquerda – acredita que um governo com o economista deve durar poucos meses para enfrentar a crise, e também marcar uma ruptura com a política de centro-direita, por exemplo, com uma possível taxação sobre o patrimônio que atingirá as camadas mais ricas do país. 

Bersani opinou que é difícil prever quanto tempo pode durar um governo "técnico" ("É preciso ver a missão que enfrenta e como consegue resolver os problemas"), acrescentando que em termos de programas "vamos discutir, mas nós temos nossas propostas, que certamente poderão contribuir".

Ele ainda esclareceu que a esquerda não pretende mudar a maioria governista no Parlamento, eleita em 2008: "Deve haver uma grande coalizão, um governo de emergência".

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