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Vazamento gigante de petróleo contamina rios em Gênova

Um enorme vazamento de milhares de litros de petróleo está colocando as autoridades de Gênova em alerta e fazendo com que diversas equipes trabalhem para evitar que o líquido escorra em direção ao mar.   

O incidente ocorreu por volta das 19h na estrutura da Iplom em Busalla. Segundo nota divulgada pela empresa, o vazamento ocorreu "após a ruptura de uma tubulação enterrada do oleoduto que se liga à refinaria de Busalla" durante a transferência do produto de um navio que estava no Porto Petroli.   

Ainda no comunicado, a Iplom ressaltou que houve uma queda de pressão no equipamento de bombeamento e que "imediatamente" o processo foi interrompido, ativando o protocolo de segurança, que prevê a utilização de equipamentos de ventilação e de absorção para reter o petróleo e absorvê-lo ainda no rio Polcevera.   

Porém, como o vazamento foi intenso, o produto chegou a outro rio, o Fegino, onde "está em processo" a formação de espuma com o petróleo para evitar a evaporação. A luta das equipes de bombeiros e de Defesa Civil é impedir que o petróleo se espalhe demais e alcance o mar.   

O procurador-substituto da Procuradoria de Gênova, Alberto Landolfi, já anunciou a abertura uma investigação para buscar os culpados pelo desastre e outro para verificar o que aconteceu para causar a tragédia ambiental.   

O prefeito de Gênova, Marco Doria, afirmou que está "avaliando se do ponto de vista legal há condições para pedir ressarcimento por danos por este incidente". "Estamos ainda buscando todas as medidas necessárias para disciplinar esta atividade que tem risco de causar danos. Todas as nossas estruturas de Defesa Civil estão empenhadas desde ontem nessa emergência e continuarão a trabalhar até quando o perigo para o meio-ambiente e para a saúde não existam mais", disse Doria.   

De acordo com o comandante da Capitania dos Portos local, Giuseppe Bonelli, houve um derramento de cerca de "500 a 600 metros cúbicos do produto" e o incidente é "muito grave". "Nós derrotamos o pior cenário, que era a saída do petróleo para o mar aberto, graças ao uso de equipamentos e panos absorventes colocados na foz do Polcevera", ressaltou.   

A bacia hidrográfica do Polcevera tem 140 mil quilômetros quadrados e corta o vale homônimo na região de Gênova.(Fonte: Ansa)

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