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Empresário italiano some no Ceará com 30 mil euros no carro

A Polícia Civil do Ceará investiga o desaparecimento de um empresário italiano, casado com uma brasileira, que mora em Porto das Dunas, na cidade de Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza. Mário Procópio, que é dono de uma corretora de imóveis, sumiu há 19 dias, sem deixar pistas. Ele foi visto pela última vez na companhia de quatro homens ainda não identificados pela polícia.

 

A família do estrangeiro acredita em sequestro, possibilidade descartada pelo diretor da Divisão Anti-Sequestro, delegado Andrade Junior.

 

– A possibilidade de sequestro está completamente descartada, uma vez que não houve pedido de resgate. Há inúmeras linhas de investigação, que vão desde homicídio, passando por queima de arquivo até uma possível fuga dele do país – salienta o delegado.

 

Após o sumiço, alguns familiares de Procópio – que está no Brasil há mais de dois anos, segundo a polícia – vieram da Itália para o Ceará. As investigações estão sendo acompanhadas por um representante da Embaixada da Itália no Brasil.

 

Segundo a mulher do empresário, Eviny Coelho, no dia 29 de outubro, Procópio chegou em casa acompanhado por quatro homens. Depois, saiu de novo para resolver um problema e não voltou mais. No dia em que foi visto pela última vez, ele estava com 30 mil euros e joias pessoas dentro do carro.

 

– Apuramos que ele trabalhava com turismo e com especulação imobiliária. No dia que sumiu, faria uma negociação, compraria colchões e aparelhos de ar-condicionado para uma pousada que pretendia montar – diz Andrade Junior.

 

A mulher dele diz que entrou em contato com a polícia e com a família na Itália no dia seguinte. A irmã do italiano, a publicitária italiana Elisa Procópio, quer uma resposta das autoridades para o sumiço do irmão. Mas, mesmo sem resposta sobre o andamento da investigação, a família diz que confia na polícia.

 

O sumiço do italiano Mário Procópio está sendo apurado pela Divisão Anti-Sequestro e pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil, uma vez que no Ceará ainda não há uma divisão de desaparecidos dentro do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

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