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Presidente da Câmara dos Deputados, Gianfranco Fini, não quer presos de Guantánamo na Itália

O presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Gianfranco Fini, disse que seu país não deve receber presos do centro de detenção de Guantánamo, que será desativado dentro de um ano por ordem do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. 

 

Em uma entrevista coletiva concedida ao lado da deputada Nancy Pelosi, presidente da Câmara de Representantes dos EUA, Fini lembrou que a Itália só pode acolher detentos neste caso mediante autorização do Judiciário ou por meio de acordos bilaterais. 

 

O político mandou um recado ao primeiro-ministro do país, Silvio Berlusconi. "O governo sabe bem e esta será a resposta do Parlamento" sobre o assunto, enfatizou, lembrando que "não há cidadãos italianos entre os presos de Guantánamo". 

 

O líder da bancada do partido conservador Liga Norte na Comissão de Defesa da Câmara, Giovanni Fava, elogiou a postura de Fini, e disse que sua legenda, que compõe a coalizão governista, "continua esperando uma resposta do governo sobre a questão". 

 

"Respeitamos o presidente da Câmara e desejamos que haja uma formal tomada de posição por parte do Executivo", acrescentou Fava. 

 

Embora o governo ainda não tenha se declarado oficialmente, o chanceler Franco Frattini afirmou, no dia 26 de janeiro, que a Itália "está pronta para colaborar" com Obama para concluir o fechamento da prisão, que funciona em uma base militar norte-americana em Cuba. 

 

Obama ordenou a desativação do centro de detenção em 22 de janeiro, seu segundo dia de seu mandato. O decreto assinado por ele também proíbe a prática de tortura no local.

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