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Novo presidente do Banco do Vaticano quer mais transparência

O novo presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR), Jean-Baptiste de Franssu, afirmou que tentará dar mais transparência às operações do chamado Banco do Vaticano e fazer com que a instituição ajude mais os pobres. O francês substituiu Ernst von Freyberg no comando da entidade para seguir o processo de reformas desejado pelo papa Francisco.

"Em primeiro lugar, a missão que o Papa tem em mente, quando fala do IOR, é pensar em como a Santa Sé pode auxiliar cada vez mais os pobres e a difusão da fé. O segundo elemento é a maior transparência. E esse exercício já tinha sido iniciado por Bento XVI, que nomeara Ernst von Freyberg", declarou Franssu, em entrevista à Rádio Vaticana.

Nos últimos anos, o banco esteve envolvido em uma série de escândalos de corrupção e lavagem de dinheiro. Por isso, o objetivo do novo presidente será reformular o estatuto da instituição e redesenhar suas atividades para que ele não volte a ficar no centro de crimes financeiros. Francisco já chegou até a estudar o fechamento do IOR caso não conseguisse sanar os seus problemas.

"Me confiaram uma grande tarefa, que requer muita humildade porque o Instituto desenvolve um trabalho muito importante para dioceses do mundo inteiro", acrescentou Franssu.

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