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Primeiro-ministro Matteo Renzi critica fechamento do sítio arqueológico de Pompeia por sindicatos

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, chamou de um "escândalo" o fechamento do sítio arqueológico de Pompeia para a realização de uma assembleia sindical não programada.

Por conta disso, centenas de turistas ficaram por mais de uma hora nas filas da atração, em pleno verão europeu, esperando a reabertura das bilheterias, em muitos casos sem saber o motivo do fechamento do local.

A reunião fora convocada por vários sindicatos italianos para discutir a situação dos funcionários da Superintendência Arqueológica de Pompeia, que reclamam da organização dos turnos de trabalho e da contratação de outra empresa pública para realizar as aberturas noturnas do sítio durante o verão.

"Ver que, após todo o trabalho feito para salvar o sítio, e portanto os postos de trabalho, uma assembleia sindical bloqueia de improviso milhares de turistas debaixo de sol, ou ver que, após noites insones para evitar a falência da Alitalia, a greve dos funcionários da empresa arruína as férias de milhares de concidadãos, faz mal", disse Renzi, referindo-se também à paralisação da última sexta entre os empregados da principal companhia aérea do país.

O premier esclareceu ainda que os direitos dos sindicalistas são "sagrados", mas cobrou "bom senso, responsabilidade e respeito". "Em uma época como essa, manter milhares de turistas vindos do mundo inteiro debaixo de sol por causa de uma assembleia sindical surpresa significa desejar o mal de Pompeia", acrescentou.

O sítio arqueológico é uma antiga cidade do Império Romano que foi completamente destruída por uma erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C. Situadas nos arredores de Nápoles, suas ruínas só são menos visitadas na Itália do que o Coliseu, em Roma.

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