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Itália critica novo aumento dos juros pelo Banco Central Europeu

O governo da Itália criticou a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de aumentar as taxas de juros pela 10ª vez consecutiva, levando os índices aos valores mais altos na história do euro.

“Não acredito que essa decisão possa ajudar a retomada econômica da Europa”, disse o ministro das Empresas e do Made in Italy, Adolfo Urso.

Ele afirmou que a Alemanha, maior economia da União Europeia, já está em recessão, o que deve se refletir em outros países do bloco. “E essa decisão do BCE, infelizmente, não ajuda”, reforçou. O Banco Central Europeu aumentou suas taxas de juros em 0,25 ponto percentual, com o argumento de que a inflação “continua desacelerando, mas deve permanecer muito alta por um período prolongado”.

A taxa de refinanciamento do BCE subiu de 4,25% para 4,50%; a taxa sobre depósitos, de 3,75% para 4%; e a taxa sobre empréstimos marginais, de 4,50% para 4,75%.

“O Conselho Diretivo está determinado a garantir que a inflação volte ao objetivo de 2% em médio prazo”, diz um comunicado divulgado pela instituição, que projeta uma inflação de 5,6% na zona do euro em 2023.

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