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Tribunal de Apelações de Milão confirma 10 anos de prisão para Calisto Tanzi

O Tribunal de Apelações (segunda instância) de Milão confirmou a sentença de 10 anos de prisão imposta em primeira instância para Calisto Tanzi, fundador e ex-proprietário da Parmalat, pelo crime de agiotagem vinculado com a falência da empresa, que deixou um rombo de € 10 bilhões.

O Tribunal também determinou que Tanzi deverá indenizar o Comitê de Credores (que reuniu cerca de 32 mil pessoas atingidas pela quebra da Parmalat) em um total aproximado de € 100 milhões.

Na mesma sentença foram condenados o ex-presidente da Parmalat na Venezuela, Giovanni Bonici (2 anos e seis meses de prisão) e um diretor independente do grupo, Luciano Silingardi (3 anos), que tinham sido absolvidos em primeira instância.

O Tribunal de Milão confirmou também a absolvição de três funcionários do Bank of America (decidida pelo tribunal em dezembro de 2008), partindo do princípio de que o banco desconhecia as atividades ilegais de Tanzi e de outros líderes da Parmalat; e dos diretores Enrico Barachini e Paolo Sciumé. 

"Estou desolado e surpreso, porque esperava uma redução da pena", disse Tanzi quando soube da sentença, enquanto seu advogado, Giampiero Biancolella, anunciou que entrará com um recurso junto ao Tribunal de Cassação, a máxima instância judicial do país. (ANSA)  

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