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Dois anos depois, Francesco Schettino, volta ao navio Costa Concordia, na ilha de Giglio, na Itália

Mais de dois anos após provocar o naufrágio do Costa Concordia e a morte de 32 pessoas, o comandante Francesco Schettino visitou a embarcação, que está atolada na ilha de Giglio, na Itália. Schettino, que ficou conhecido como o "capitão covarde" por ter abandonado o navio antes dos passageiros, visitou a embarcação ao lado de seu advogado Domenico Pepe.

A caminho da ilha, ele pediu ajuda a policiais para evitar o assédio da imprensa. Schettino visitou a embarcação devido ao processo judicial sobre o acidente. O pedido foi feito pela própria defesa do comandante, que alegou ser um direito do acusado ter acesso ao navio. A visita foi acompanhada por juizes do Tribunal de Grosseto e peritos. "Há os que já pactuaram admitindo culpa. Eu, porém, estou colocando a cara para bater e enfrentando um processo. Antes de falar que Schettino é culpado ou irresponsável, devemos esperar", disse o comandante, ao terminar a inspeção do navio.

"Os meus sentimentos pessoais não podem ser objeto de fofoca jornalística", criticou Schettino, também dizendo que os "jornalistas não sabem nada", pois continuam publicando que ele "abandonou o navio". "É preciso diferenciar as consequências de uma ordem de abandono de navio e o pânico que se cria entre os passageiros e as pessoas diante de uma ordem geral", defendeu-se. O navio Costa Concordia se chocou contra rochas e ficou encalhado, tombado em um ângulo próximo de 45º. Em setembro do ano passado, as autoridades italianas concluíram com êxito a operação para endireitar o navio e colocá-lo, novamente, em pé.

A embarcação deverá ser removida do mar da ilha de Giglio até o mês de junho.

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