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Reforma educacional recebe voto de confiança no Senado da Itália

O Senado da Itália aprovou uma moção de confiança do governo de Matteo Renzi ao texto que modifica a reforma educacional chancelada pela Câmara dos Deputados no último mês de maio.

O projeto recebeu 159 votos a favor e 112 contra, mas é bastante vago se comparado à sua primeira versão, que previa a contratação por tempo indeterminado de 100 mil professores em situação precária, ou seja, sem emprego garantido para o ano letivo seguinte.

No texto alterado, vários artigos estão no formato de "lei delegada", ou seja, sem disciplinar detalhadamente as medidas, apenas estabelecendo as diretrizes dentro das quais o governo estará autorizado a legislar em um segundo momento.

Durante a votação, os senadores da oposição vaiaram os da base aliada e levantaram cartazes contra o Executivo. Como o projeto foi modificado, ele deverá ser analisado novamente pela Câmara.

Entre outras coisas, a reforma também introduz disciplinas opcionais no ensino médio e reforça a autonomia das escolas, dando maior liberdade aos dirigentes na gestão dos edifícios, da didática, dos projetos de formação e dos recursos à disposição de cada colégio.

Além disso, a iniciativa concede 500 euros anuais para professores da rede pública gastarem com sua própria formação, seja com livros, softwares, cursos ou até concertos.

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