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Justiça da Itália retoma processo “Rubygate” contra Berlusconi

O processo "Rubygate", no qual o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi é acusado de prostituição de menor, será retomado em Milão em um momento difícil para o Cavaliere, que deve enfrentar novos problemas judiciais, tensões em sua maioria de direita e turbulências na Eurozona.

O chefe de Governo italiano não estará presente na audiência, segundo advogados de defesa, que também não acreditam na participação de Ruby, a menor marroquina que teria sido remunerada por Berlusconi por serviços sexuais entre janeiro e maio de 2010.

No processo, Berlusconi também é acusado por abuso de função, depois que intercedeu ante a polícia de Milão para libertar Ruby, cujo nome verdadeiro é Karima El Mahroug, quando ela foi detida pela acusação de roubo em maio de 2010.

Os advogados do Cavaliere, 75 anos, devem apresentar um pedido de suspensão do processo até a decisão da Corte Constitucional sobre a competência do tribunal de Milão neste caso.

As duas câmaras do Parlamento recorreram à principal instância jurídica do país a respeito de um "conflito de atribuição" e alegam que apenas um "tribunal de ministros", colégio de magistrados constituído para a ocasião, pode julgar o presidente do Conselho por um eventual abuso de funções.

Berlusconi alega que acreditava que Ruby era sobrinha do então presidente egípcio Hosni Mubarak e que atuou como primeiro-ministro para preservar as relações entre os dois países.

A decisão da Corte Constitucional não é esperada antes do início de 2012.

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