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72ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza: Filme italiano é aplaudido por 8 minutos

O filme "Sangue Del Mio Sangue", do cineasta italiano Marco Bellocchio, apresentado na 72ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, foi aplaudido por oito minutos pelo público.

O longa, que é o terceiro italiano a ser projetado na mostra, é divido entre passado e presente, em uma "apologia da Itália dos dias de hoje", e fala sobre a corrupção no país europeu e a hipocrisia da Igreja Católica.

A produção conta a história de Federico, um homem que acaba sendo seduzido pela freira Benedetta, que já havia tido relações com Fabrizio, o gêmeo do jovem e padre de um convento da cidade de Bobbio. Por ter desvirtuado o pároco, a freira é presa no local, que é transformado em uma cadeia.

O passado se transforma em presente e o convento/prisão é visitado, nos tempos atuais, por dois homens que querem comprar a propriedade, que parece estar abandonada. No entanto, eles descobrem que o local pertence ao "Conde", um sujeito misterioso que anda sozinho pela cidade durante a noite, liderando a população em meio a fraudes.

A projeção do filme contou com a presença de grandes artistas e também do ex-presidente da Itália Giorgio Napolitano, que disse que precisa "pensar um pouco" sobre o longa e que Bellocchio "fez tantas coisas belas", como os trabalhos "Vincere" e "A Bela Que Dorme".

Após a apresentação de "Sangue Del Mio Sangue", o cineasta falou sobre o papa Francisco e suas constantes críticas à Igreja. "O curioso é que criticar a Igreja de hoje não é tão fácil como em outros tempos porque, mesmo não estando de acordo com o que ela diz em relação à família, por exemplo, tenho que admitir que admiro Francisco por ele estar mais à esquerda do que os que dizem estar à esquerda em meu país", afirmou o cineasta.

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