
O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse que seu país se opõe à ofensiva lançada por Israel para tomar o controle da Cidade de Gaza.
“Sempre dissemos que somos contra a ofensiva em Gaza devido aos riscos que ela representa para a população civil, certamente não para defender o Hamas, que está usando reféns como escudos humanos”, declarou o chanceler italiano à Skytg24.
Tajani aproveitou para defender a necessidade de “acelerar o processo para um cessar-fogo, com a libertação incondicional dos reféns e o fim dos ataques”.
“Já vimos carnificina em Gaza nos últimos meses. Não será fácil”, enfatizou.
Além disso, o ministro italiano comentou as críticas da oposição sobre a postura do governo em relação ao conflito deflagrado por Israel contra o Hamas no enclave palestino.
“Esse ritual constante, particularmente do Movimento 5 Estrelas (M5S), de apontar o dedo para nossos ministros, alegando que são responsáveis pelo genocídio em Gaza ou que estão sendo pagos por Israel para encobrir o que está acontecendo, alimenta um clima de ódio”, reforçou.
Israel lançou um massivo ataque contra o coração da Cidade de Gaza e invadiu a região, fazendo dezenas de vítimas.
Em coletiva de imprensa, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, ao lado de sua homóloga sueca, Maria Malmer Stenergard, declarou “muito claramente que a recente ofensiva na Cidade de Gaza é completamente equivocada”.
“Nós a rejeitamos e também deixamos isso claro ao governo israelense”, disse o chanceler alemão, que voltou a apelar por negociações para um cessar-fogo e um acordo sobre a libertação dos reféns”.
“Este é o caminho certo a seguir, não uma continuação militar do conflito”, concluiu.