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Itália reforça fronteira com Eslovênia para evitar terrorismo

O ministro do Interior da Eslovênia, Bostjan Poklukar, foi informado por seu homólogo italiano, Matteo Piantedosi, que a Itália decidiu instaurar controles temporários nas fronteiras com a Eslovênia.

A justificativa foi a mudança na situação na Europa e no Oriente Médio. As informações foram divulgadas pela agência eslovena STA.

O objetivo da medida, segundo explicou Piantedosi a Poklukar, é a “prevenção do terrorismo e da criminalidade organizada”.

A reintrodução dos controles das fronteiras internas com a Eslovênia começará a valer a partir de 21 de outubro, por um período de 10 dias, que poderá ser prorrogado.

As modalidades de controle serão estabelecidas “de maneira a garantir a proporcionalidade da medida, adaptadas à ameaça e calibradas para causar o menor impacto possível na circulação transfronteiriça e no tráfego de mercadorias. Novos desenvolvimentos da situação e eficácia das medidas serão analisadas constantemente, na expectativa de um rápido retorno à plena livre circulação”, segundo o governo da Itália.

“A intensificação dos focos de crise nas fronteiras da Europa, especialmente após o ataque conduzido contra Israel, aumentou o nível de ameaça de ações violentas também dentro da União. Um quadro ainda mais agravado pela constante pressão migratória à qual a Itália está sujeita, via mar e via terra (140 mil chegadas nas costas italianas, alta de 85% ante 2022”, acrescenta o Palazzo Chigi.

Nos últimos dias, nove países notificaram à Comissão Europeia (poder Executivo da UE) o restabelecimento dos controles de fronteira, suspendendo a livre circulação prevista pelo acordo de Schengen. Além da Itália, são eles: Áustria, Alemanha, Noruega, República Tcheca, Polônia, Eslováquia, Suécia e França.

Após a repercussão da notícia, a premiê da Itália, Giorgia Meloni, assumiu responsabilidade pela decisão: “A suspensão é necessária pelo agravamento da situação no Oriente Médio, com o aumento dos fluxos migratórios na rota balcânica e sobretudo por questões de segurança nacional, e assumo plena responsabilidade”.

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