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Amanda Knox diz pensar em voltar para a Itália para se defender em um novo processo

A estudante norte-americana, Amanda Knox, acusada de ter assassinado em 2007 a colega britânica Meredith Kercher na cidade italiana de Perugia, declarou em uma entrevista televisiva que não exclui de voltar para a Itália para se defender no novo processo em que é incriminada.

A jovem, entrevistada pela jornalista Diane Sawyer, da rede Abc, declarou que "os advogados desaconselham essa escolha. Eles dizem que eu não tenho que fazer isso que não é necessário. Mas eu estou pensando sobre essa possibilidade. O pensamento me assusta. Mas é importante para mim dizer que isso não acontece longe de mim e eu não me importo".

"Eu gostaria de ser reconsiderada como uma pessoa. Tudo o que aconteceu comigo foi surreal, mas poderia ter acontecido com qualquer um", disse Amanda, em sua primeira entrevista desde a estréia de seu livro autobiográfico "Waiting to be heard" (Esperando de ser ouvida, na tradução livre).

A norte-americana lembrou também que estava "na aula do tribunal quando fui chamada 'diabo'. Uma coisa é você ler certas coisas na mídia, uma outra é estar sentada na frente da corte, em quanto você luta para salvar sua vida e as pessoas te chamam de 'diabo'. Em todos os casos, independentemente do fato se era verdade ou não, eu era uma assassina. E tive que conviver com a idéia de que esta seria a minha vida futura".

Uma pesquisa realizada pela própria rede Abc e divulgada na estréia do livro da Amanda, 72% dos norte-americanos dizem conhecer a historia da jovem e as acusações de assasinato contra ela. 

Entretanto, o 65% dos entrevistados teria uma opinião positiva de Amanda, três vezes mais da porcentagem daqueles que não gostam da estudante.

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