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Aos poucos, sobreviventes de terremoto na Itália tentam esquecer tragédia

Apesar da destruição no entorno e do medo causado pelos sucessivos abalos sísmicos que continuam a ocorrer, os sobreviventes do terremoto que atingiu na segunda-feira a região de Abruzzo tentam encontrar maneiras de esquecer da tragédia que vivem.

 

Para tanto, contam com a ajuda de voluntários que trabalham nos acampamentos montados pela Defesa Civil nas cidades da província de L'Aquila, onde foi registrado o epicentro do terremoto, que atingiu 5,8 graus na escala Richter.

 

No município de San Demetrio, há uma tenda montada especialmente para atender às crianças, com atividades e brincadeiras direcionadas ao público infantil.

 

"Trata-se de uma estrutura que é em parte escola, um refúgio e uma sala de jogos. É o início de uma tentativa de reconstrução concreta", explicou a psicóloga Anna Sozzi, que trabalha no local.

 

No mesmo acampamento, também foi montado um pequeno campo de futebol. "Estamos tentado organizar atividades para as crianças, para fazê-las brincar, escrever, e para dar a elas um suporte psicológico", disse Sozzi.

 

Além das 281 mortes informadas pela polícia, o terremoto deixou ainda mais de mil feridos e 29 mil pessoas desabrigadas. Foi programado para amanhã um funeral de Estado para as vítimas fatais, dia em que todo o país estará de luto.

 

As equipes de socorro seguem procurando por sobreviventes em meio aos escombros, mas as chances de encontrar alguém com vida são cada vez menores. Além disso, as buscas são prejudicadas pelos novos tremores, que ocorrem em decorrência do primeiro.

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