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Começou o sexto Festival Internacional de Cinema de Roma

O sexto Festival Internacional de Cinema de Roma abriu com o filme The Lady (A Dama, em tradução livre), que trata sobre a birmanesa Aung San Suu Kyi e sua luta de oposição por 30 anos contra a ditadura no país.

Obrigada a se separar do marido e de seus filhos para ficar 15 anos presa em sua casa por ordem do regime militar, a personagem é mostrada na película em meio ao conflito entre sua batalha política e sua vida pessoal.

The Lady descreve uma vida de sacrifícios pessoais levados pelo amor à pátria por uma mulher aparentemente frágil, mas batizada pela imprensa internacional como "a orquídea de aço".

O filme foi produzido e dirigido pelo francês Luc Besson, que está mais acostumado a lidar com efeitos especiais, ação e violência.

"Quando terminei de lê-lo, me dei conta de que tinha medo que qualquer outro diretor poderia arruiná-lo, e por isso me decidi a dirigi-lo eu mesmo", explica Besson.

Ele disse que "a maior dificuldade em um filme deste tipo é tratar co o respeito que merece a vida de uma mulher que sacrificou tudo por seu país. Mas também foi difícil retratá-la sem a menor possibilidade de vê-la pessoalmente".

O dia de abertura contou também com a projeção dos filmes David, de Joel Fendelman, e Hasta la vista, de Geoffrey Enthoven.

As produções A Matter Of Life And Death, de Michael Powell e Emeric Pressburger e Dudamel: Let the Children Play, de Alberto Arvelo, não concorrem a nenhum prêmio, mas também foram exibidas ontem em Roma.

O festival termina em 4 de novembro com a entrega dos prêmios, após a exibição de 133 películas de 27 países.

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