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Cinema italiano homenageia Mario Camerini

O mundo do cinema italiano comemorou o 30º aniversario da morte de um de seus maiores diretores, Mario Camerini, cuja obra será lembrada este ano com uma série de iniciativas, que incluem a restauração de seu último filme mudo, "Rotaie", que será exibido no Festival de Cinema de Roma em outubro.

Camerini estreou no cinema aos 18 anos como roteirista do filme "Le mani ignote" e uma década mais tarde como diretor de "Jolly", mas foi com "Rotaie" (1929, sonorizado em 1931) que se consagrou como um dos maiores diretores de sua geração.

Com o advento do som, Camerini foi um dos que mais rapidamente se reciclou, inventando um gênero quase exclusivamente seu: a comédia populista do ambiente proletário.

Entre estas, o destaque fica para a trilogia composta por "Gli uomini, che mascalzoni…" (1932), "Ma non è una cosa seria" (1936) e "Il signor Max" (1937), todas com Vittorio De Sica, que lhe deve o estrelato. 

Com a chegada da Segunda Guerra Mundial, Camerini alterna a comédia popular com "Centomila dollari" (1940), o folhetim com "Una romantica avventura" (1940) e o cinema literário com "I promessi sposi" (1941), sobre o clássico de Alessandro Manzoni. 

O fim do conflito bélico o surpreende navegando entre filmes de aventura ("La figlia del capitano", 1947), neo-realistas ("Molti sogni per le strade", 1948) – com uma fantástica Anna Magnani, e a comédia de inspiração livresca "La bella mugnaia" (1955) com Sophia Loren e Marcello Mastroianni. (ANSA)

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