
A "Furia Espanhola" voltou, contra os Estados Unidos pela Copa das Confederações, a ser a tradicional Espanha. Seleção que brilha na primeira fase e é eliminada de forma intrigante por um time muito mais fraco nos "mata-matas".
Antes do início do jogo pelas semifinais, que terminou 2 a 0 para os norte-americanos, comentava-se, após 35 jogos de invencibilidade, que os espanhóis tinham deixado para trás a máxima de "jogou como nunca, perdeu como sempre", praticamente dando como certa a classificação para a final.
Realmente o ditado não serviu, porém, pelo fato de ter atuado muito mal e ter sido amplamente dominada, do que por ter tido azar.
O primeiro tempo foi todo favorável aos Estados Unidos, que, de tanto pressionar, abriu o marcador, após falha do goleiro Casillas, com Altidore aos 27 minutos.
O segundo tempo teve uma inversão, pois os espanhóis partiram para cima, mas de forma desorganizada e foram facilmente dominados pela defesa adversária. No final, após bobeada de Sergio Ramos, Dempsey fez o segundo e deu números finais ao duelo.
Bradley, filho do treinador, foi expulso aos 42 minutos e será uma grande perda para o sistema defensivo de seu país na final.
As escalações:
Espanha (4-1-3-2): Casillas; Sergio Ramos, Puyol, Piquè e Capdevila; Xabi Alonso; Fabregas (Cazorla), Xavi e Riera (Mata); Fernando Torres e Villa Treinador: Del Bosque
USA (4-4-2): Howard; Spector, De Merit, Onyewu e Bocanegra; Dempsey (Bornstein), Clark, Bradley e Donovan; Altidore (Casey) e Davies (Feilhaber) Treinador: Bradley
Árbitro: Larrionda (Uru)