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Delegação vaticana pede medida contra tráfico de armas

A Delegação da Santa Sé para a Organização das Nações Unidas (ONU) defendeu a "urgência" na adoção de um mecanismo legal internacional contra o tráfico de armas e munições. 

A comissão, presidida por dom Francis Chullikat, afirmou que os armamentos não podem ser tratados como qualquer mercadoria – diante da perda de vidas humanas causadas pelo tráfico ilegal, e apoiou a adoção de um Tratado sobre o Comércio de Armas em 2012 durante sua recente intervenção na terceira sessão da Assembleia Geral da ONU dedicada ao tema. 

"A proliferação de qualquer tipo de armas incentiva guerras locais, violência urbana e mata todo dia muitas pessoas no mundo", observou a delegação. 

Para a comissão, as consequências das "irresponsáveis relações feitas com as armas" são o "sofrimento, conflitos, desordens, violações de direitos humanos, crises humanitárias, crimes, violência, terror".

"O impacto negativo sobre a condição de mulheres e crianças e a consequência em termos de atraso do desenvolvimento integral dos povos" é outro efeito da proliferação ilegal de armas, acrescentou o grupo vaticano. 

Para a delegação, o mecanismo contra o tráfico ilegal deve "promover critérios vinculantes para regular o comércio de armas e munições como também o comércio dos instrumentos tecnológicos para sua produção".

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