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Estamos em nova fase da pandemia, diz ministro da Saúde italiano

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, comemorou a redução dos casos e das mortes por Covid-19 na Itália e ressaltou que o país vive uma “nova fase” na pandemia.

“Estamos em 91% de italianos com mais de 12 anos que tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid e 88% tem o ciclo primário, ou seja, as duas doses. Quase 35 milhões de italianos tomaram o reforço. Isso nos coloca em condições de poder abrir uma nova fase na luta contra a Covid”, destacou Speranza durante um evento da Associação Italiana de Oncologia Médica (AIOM).

Ainda conforme o titular da pasta, “estamos finalmente em uma fase que parece ser diferente dos meses anteriores”. “Precisamos manter os pés no chão e ter a máxima prudência, mas pela primeira vez em muitas semanas olhamos com confiança para os números – que estão melhorando na luta contra a Covid”, acrescentou.

A fala do ministro da Saúde tem como base os números divulgados diariamente pela pasta e a análise semanal feita pelo Instituto Superior de Saúde (ISS) de todos os âmbitos da crise sanitária.

Conforme o relatório divulgado, a taxa de incidência semanal de casos caiu para 1.362 infecções a cada 100 mil habitantes – eram 1.823 na semana passada, com um Rt médio de 0,93 (era 0,97 na última semana).

Por conta da melhora nos números e o arrefecimento da curva epidemiológica provocada pela variante Ômicron, a Itália já tem uma calendário para a redução de medidas restritivas.

A partir do dia 7 de fevereiro, mudam as regras para as faixas de cores que indicam a situação epidemiológica nas regiões (branca, amarela, laranja e vermelha). Quem for vacinado, não terá mais restrições mesmo no caso da faixa vermelha – equivalente a um lockdown – e as orientações mais duras valerão só para não vacinados.

Dia 10, cai a obrigação do uso de máscaras ao ar livre, poderão ser reabertas as casas noturnas e concertos e voltam a ser permitidas grandes festas em áreas abertas.

A partir de 31 de março, é provável que caia o estado de emergência após dois anos de pandemia.

Dia 15 de junho, termina a obrigação de vacinação contra a Covid de todos os que têm mais de 50 anos.

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