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Ex-ministro italiano Claudio Scajola pode estar envolvido em assassinato do advogado Marco Biagi

O ex-ministro do Interior Claudio Scajola e o ex-chefe de polícia Gianni De Gennaro são investigados por cooperação culposa no caso de homicídio do advogado Marco Biagi, morto em março de 2012 por uma organização terrorista de extrema esquerda.

 

A primeira investigação havia sido arquivada, mas em maio do ano passado, a Procuradoria de Bolonha decidiu reabrir o caso após encontrar documentos que podem incriminar Scajola. Segundo os procuradores, tanto o ex-político como De Gennaro, sabiam que Biagi havia recebido ameaças de morte.

 

Porém, o suposto crime cometido por Scajola e por De Gennaro prescreveu em 2009, sete anos e meio depois da morte de Biagi. Por isso, a Procuradoria enviou um documento ao Tribunal dos Ministros para perguntar se o inquérito contra os dois pode ter prescrevido, mesmo com os fatos novos. No caso confirmado de prescrição, os procuradores arquivarão o processo.

 

Biagi foi alvo de uma emboscada na porta de sua casa por parte do grupo "Novas Brigadas Vermelhas". A organização reúne formações armadas de extrema esquerda da Itália. Na época de sua morte, o advogado trabalhava como consultor do governo, então chefiado por Silvio Berlusconi, em um projeto de reforma do mercado de trabalho.

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