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Gallerie degli Uffizi, em Florença, terão “revolução” em 2017

As Gallerie degli Uffizi, que formam o principal museu renascentista do mundo e ficam em Florença, na Toscana, passarão por uma "revolução" em 2017.

Em entrevista à agência Ansa, o diretor da galeria, Eike Schmidt, contou que os espaços que abrigam obras-primas da arte italiana sofrerão grandes mudanças no ano que vem para "melhorar a experiência dos visitantes".

Segundo os planos de Schmidt, o museu deve reservar o segundo andar inteiro para os quatro "grandes" do Renascimento: Michelangelo, Rafael Sanzio, Sandro Botticelli e Leonardo da Vinci, cuja obra "A Adoração dos Magos", há anos em restauração, voltará a ser exibida a partir da Páscoa.

"Festejaremos com uma mostra inteira para ela", disse o diretor dos Uffizi. O andar renascentista terá uma entrada independente, para quem nunca esteve no museu poder conhecer de uma só vez seus grandes astros. Atualmente, os quadros de Da Vinci e Rafael estão no primeiro andar, enquanto os de Michelangelo e Botticelli ficam no segundo.

Outras 10 salas em sequência serão dedicadas exclusivamente aos autorretratos do Corredor Vasariano, caminho que liga a galeria ao Palazzo Pitti, do outro lado do rio Arno, e que deve ser aberto ao público em 2018 – hoje fechado, o espaço costuma abrir apenas para visitas em grupo e guiadas.

Já o térreo do museu contará com uma área de 800 metros quadrados reservada a mostras temporárias, também com acesso independente e bilhetes separados. "O objetivo é abandonar o sistema de 'galeria self service', com ingresso único e percurso obrigatório, permitindo que os visitantes montem uma experiência sob medida", explicou Schmidt, que ainda chamou 2017 de "o ano da revolução dos espaços".

O diretor também confirmou que desfiles de moda serão proibidos nas Gallerie degli Uffizi, que, no entanto, continuarão recebendo eventos e jantares privados, mas apenas no terraço e na biblioteca.

Situado em pleno centro de Florença, o museu abriga obras-primas do Renascimento, como "O Nascimento da Vênus", de Botticelli, e convive sempre com longas filas. Para evitá-las, o ideal é comprar os ingressos pela internet. (Ansa)

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