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Investigação sobre fundos da Liga tem nova fase na Itália

Os investigadores do Núcleo da Polícia Econômico-Financeira da Guarda de Finanças de Milão, na Itália, fizeram uma ação de busca e apreensão de documentos nos escritórios do governo da região da Lombardia

A ação é uma nova etapa da investigação sobre um esquema de desvio de fundos de pessoas relacionadas ao partido da extrema-direita Liga, liderado pelo senador e ex-ministro do Interior, Matteo Salvini.

Segundo fontes informaram para a agência Ansa, eles buscam documentos relacionados a um suposto superfaturamento na venda de um galpão, entre 2017 e 2018, para a Lombardia Film Comission (LFC).

A estrutura fica na cidade de Cormano, próximo a Milão, e foi vendida por 800 mil euros para a fundação audiovisual que é constituída pelo governo da região e pela Prefeitura milanesa.

As investigações recentes mostraram que um liquidador de empresas envolvidas no caso, Luca Sostegni, foi usado como “laranja” na operação com outros três contadores próximos ao partido. Sostegni foi preso no dia 15 de julho enquanto planejava uma fuga para o Brasil.

As novas informações apontam que a região, então guiada por Roberto Maroni, financiou 1 milhão de euros para a compra daquele imóvel, que custou 800 mil euros. Essa alocação de valores teria sido um “presente” a favor do então presidente da LFC, Michele Di Rubba, e para outros dois contadores próximos à Liga.

A Guarda de Finanças está tentando montar o fluxo financeiro que está ligado à compra do galpão para identificar quem se beneficiou, de fato, com o valor pago pela estrutura. A investigação analisa o caso porque a imobiliária dona do local, a Andromeda, havia pagado metade do preço ao antigo proprietário, a empresa Paloschi, da qual Sostegni era liquidador.

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