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Itália alerta União Europeia sobre onda de refugiados da Tunísia que chegaram á ilha de Lampedusa

A Itália alertou que poderá enfrentar uma crise humanitária, uma vez que 1.600 imigrantes da Tunísia chegaram à ilha de Lampedusa durante as últimas duas semanas, após a revolução que derrubou o governo de Zine El Abidine Ben Ali em 14 de janeiro.

O ministro do Interior, Roberto Maroni, disse que pediu à União Europeia (UE) que discuta o assunto no próximo encontro do bloco, uma vez que as revoluções na Tunísia e no Egito poderão ter impacto, na Europa, com o crescimento da imigração para o continente, bem como para a segurança europeia.

"Existe o risco de uma verdadeira emergência humanitária", disse Maroni. O Alto Comissariado para Refugiados das Nações Unidas (ACNUR) informou que desde 16 de janeiro pelo menos 1.600 tunisianos chegaram à Itália, quase todos à ilha de Lampedusa – território italiano que fica próximo da África.

O número foi excepcionalmente alto, uma vez que um acordo assinado entre a Itália e a Marinha da Líbia, em 2008, para conter a imigração clandestina no Mediterrâneo, estava reduzindo o número de clandestinos que faziam a travessia a partir de portos norte-africanos com destino à Sicília.

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