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Itália gasta 64 milhões de euros em um mês com doentes não vacinados

O sistema de saúde pública da Itália gastou quase 64 milhões de euros – valor equivalente a pouco mais de R$ 400 milhões – em apenas um mês com atendimento hospitalar de pacientes com Covid-19 que não estavam vacinados contra a doença.

O número está em um relatório da Escola de Economia e Gestão de Sistemas Sanitários da Universidade Católica de Roma. Segundo o estudo, essa quantia se refere a 5.798 indivíduos atendidos em enfermarias e 691 em UTIs entre 20 de agosto e 19 de setembro.

Enquanto os primeiros geraram despesas de 17,3 milhões de euros, os segundos custaram 46,5 milhões aos cofres públicos, totalizando 63,8 milhões. O estudo também apontou que 94% dessas pessoas não teriam sido internadas se tivessem tomado a vacina.

Ainda de acordo com a Universidade Católica, cada dia em leito de UTI custa 1,68 mil euros para o sistema sanitário nacional.

“Estamos frente a duas pandemias diferentes, mas que caminham juntas. Os casos na população imunizada chegam a 24,98 para cada 100 mil habitantes por semana, enquanto na população não vacinada a incidência é de 140,36 para cada 100 mil habitantes”, diz a pesquisa.

Segundo o governo italiano, quase 80% do público-alvo (pessoas a partir de 12 anos) já está totalmente vacinado contra a Covid, porém mais de 8,4 milhões de pessoas não tomaram sequer uma dose. Isso é quase o dobro dos 4,7 milhões de casos contabilizados no país desde o início da pandemia.

Para acelerar a campanha de imunização, o governo vai tornar obrigatória a partir de 15 de outubro a apresentação de certificado sanitário anti-Covid em todos os locais de trabalho, tanto por servidores públicos quanto por trabalhadores da iniciativa privada.

O chamado “passe verde” é concedido a pessoas vacinadas, curadas ou testadas contra o novo coronavírus.

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