Uma potente explosão foi registrada em frente ao Consulado da Itália no Cairo, capital do Egito. Segundo o Ministério da Saúde local, uma pessoa morreu e "nove ficaram feridas, sendo duas em estado grave".
De acordo com a agência de notícias Mena, a explosão de um carro-bomba danificou a lateral do prédio italiano e provocou destruição em algumas casas próximas. O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, está em contato com o presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sisi e com o chanceler do país, Paolo Gentiloni. Este último confirmou que nenhum dos feridos ou a vítima é italiano.
"A Itália sabe que lutar contra o terrorismo é um desafio enorme, que marca com profundidade a história do nosso tempo. Não deixaremos o Egito sozinho. Itália e Egito estarão sempre juntos na luta contra o terrorismo", disse Renzi após o incidente.
O presidente italiano, Sergio Mattarella, condenou o atentado e pediu mais ações da União Europeia. "Estaremos ao lado do Egito e de qualquer outro país objeto de tentativas de desestabilização e convidamos a União Europeia e a comunidade internacional a assumir iniciativas eficazes e tempestivas nesta direção", afirmou em nota o mandatário.
Em viagem no Paraguai, o papa Francisco também se manifestou sobre o ataque e demonstrou preocupação com a "praga" do terror. Em telegrama enviado pelo secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, ao líder egípcio, Jorge Mario Bergoglio afirmou que acompanha "com viva preocupação" a notícia do atentado contra o Consulado italiano.
Horas após o atentado, o grupo jihadista Estado Islâmico (EI, ex-Isis), que vive ameaçando atacar a Itália, assumiu a autoria do ataque.