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Lucia Azzolina é a nova ministra da Educação da Itália

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou durante sua coletiva de imprensa de final de ano, Lucia Azzolina, de 37 anos, como a nova ministra da Educação. A política do Movimento 5 Estrelas (M5S) exerce o cargo de subsecretária no mesmo ministério desde o início do governo de coalizão com o Partido Democrático (PD). Além de Azzolina, Conte também anunciou o presidente da Conferência de Reitores, Gaetano Manfredi, à frente da nova pasta “Universidade e Pesquisa”. A nomeação acontece depois que, na última quinta-feira (26), o então ministro da pasta, Lorenzo Fioramonti, renunciou ao cargo, alegando que falta “coragem” no governo para destinar recursos financeiros para o ensino e para a pesquisa. Ele entregou sua carta de demissão ao premier italiano e explicou que sua decisão foi tomada porque tinha aceitado o encargo com a missão de “colocar o ensino ao centro do debate político”, mas que não tem conseguido superar o desafio. “Agradeço ao ministro Fioramonti. Temos a necessidade, já disse, de relançar o setor universitário. Não é verdade que não fizemos nenhum progresso, penso na Agência Nacional de Pesquisa”, afirmou Conte, ressaltando que quer “aumentar fundos para o direito de estudar”.

“Estou convencido de que a melhor coisa a fazer para fortalecer o setor é separar a escola da universidade”, acrescentou o premier.

As indicações foram celebradas pelo ministro de Bens Culturais, Dario Franceschini, e pelo chanceler italiano, Luigi Di Maio. “São dois nomes que nos enchem de orgulho. Dois ministérios, para ouvir dois mundos complexos. Outro sinal que esse governos quer dar [certo], demonstrando o fato de que para nós escola, universidade e pesquisa permanecem no centro de nossa ação política”, escreveu Di Maio, em sua conta no Facebook.

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