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Marroquino, preso na Itália, alega inocência sobre ataque ao Museu do Bardo, na Tunísia

O marroquino Abdelmajid Touil, preso há três dias na Itália pelo ataque ao Museu do Bardo, na Tunísia, alegou inocência sobre o crime.

 

"Sou inocente, não fiz nada, não acredito que esse erro pode acontecer. Desde fevereiro, quando cheguei, sempre permaneci na Itália", declarou Touil em depoimento para a Justiça, que analisa o pedido de extradição de Túnis.

 

Como era esperado, ele não consentiu a sua extradição às autoridades tunisianas.

 

Sua advogada, a italiana Silvia Fiorentino, contou aos jornalistas que o jovem de 22 anos está "assustado" com sua condição de "encarcerado inocente", mas que ele "está bem" de saúde. Ainda de acordo com Fiorentino, ele repetiu por diversas vezes a pergunta "porque eu estou aqui?".

 

As informações sobre o jovem estão confusas e a Procuradoria de Milão está investigando o caso. O governo da Tunísia afirma que Touil estava entre os terroristas que planejaram o ataque ao Museu do Bardo, no dia 18 de março, que matou 24 pessoas e feriu mais de 50.

 

Para Túnis, ele chegou à Itália em fevereiro em um barco de imigrantes e depois do dia 17 do mesmo mês, ele teria ido para a Tunísia se encontrar com os extremistas. A mídia local sustenta que ele se reuniu com os dois homens que fizeram o atentado no dia 11 de março. Depois disso, teria retornado ao território italiano.

 

Já sua família afirma que o rapaz nunca saiu da Itália após chegar, em fevereiro, e que no dia do atentado ele estava em uma escola do país, aprendendo seu novo idioma. Para comprovar, o irmão dele, Abderazzak, apresentou um caderno em que consta a data do dia 18 de março nas anotações.

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