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Ministro da Economia da Itália, Pier CarloPadoan, elogia aprovação de Lei de Estabilidade

A Lei de Estabilidade, aprovada pelo Conselho de Ministros da Itália, criará mais empregos para o país, afirmou o ministro da Economia, Pier Carlo Padoan.

"A medida criará mais trabalho e haverá recursos para as pessoas com renda mais baixa e pelas perdas do IVA [imposto sobre valor acrescentado] com uma expansão da operação de apoio à renda", disse Padoan se referindo ao bônus de 80 euros para as famílias de baixa renda, que será implantado de maneira definitiva.

Segundo ele, a manobra renderá 36 bilhões de euros e foi estudada para baixar as taxas. Parte da lei para 2015 prevê um corte de impostos de 18 bilhões de euros para empresas e família italianas. Porém, apesar do otimismo do ministro sobre as reformas estruturais e trabalhistas, o jornal Wall Street Journal ressaltou que essa manobra poderá "levar a Itália junto com a França, em rota de colisão com as decisões da União Europeia".

As medidas, que ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso, a partir de 2015, vão zerar o componente trabalhista do Imposto Regional sobre as Atividades Produtivas (Irap) para as empresas. A meta é incentivar as contratações por tempo indeterminado nas companhias italianas, enfrentando o alto desemprego no país.

Segundo o premier, Matteo Renzi, será mantida a redução do Imposto de Renda para quem recebe até 1,5 mil euros por mês. "É a maior redução de taxas feita por um governo na história da República", declarou o premier. Por outro lado, será aumentada a taxação sobre o mercado financeiro.

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