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Morte trágica de herdeiro da Ferrero causa comoção na Itália. Conheça a história do império Ferrero

O diretor-executivo e um dos herdeiros do grupo italiano Ferrero, Pietro Ferrero, morreu nesta última segunda-feira na África do Sul, segundo informou a companhia em comunicado. A notícia causou comoção na Itália, segundo os jornais italianos.

Pietro Ferrero, nascido em 1963, estava no país africano em uma viagem a negócios. Em comunicado oficial, a companhia informou que Ferrero faleceu enquanto andava de bicicleta. Entretanto, o grupo acrescenta que só dispõe de "informações fragmentadas" sobre as causas da morte, sendo que as circunstâncias ainda não estão claras.

Pietro Ferrero era filho de Michele e neto de Pietro Ferrero, o fundador do grupo, que fabrica os bombons com o mesmo nome e é dono das marcas Nutella e Kinder.

Michele Ferrero, de 84 anos, é considerado o homem mais rico da Itália, com uma fortuna avaliada em US$ 18 bilhões  (R$ 28,6 bilhões) pela revista Forbes. O empresário ocupa o 32º lugar entre as maiores fortunas do mundo, de acordo com a publicação.

Pietro dividia com seu irmão, Gianni, o cargo de CEO (Chief Executive Officer, equivalente à presidência executiva), da fabricante italiana de chocolates.

De acordo com as agências internacionais, a empresa informou que Ferrero morreu "durante seu habitual treinamento com bicicleta, provavelmente por causa de uma indisposição".

"Era um empresário com um talento excepcional, com uma visão estratégica e dotado de profunda sensibilidade", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini, ao lamentar a morte de Ferrero, segundo a agência AFP.

Sem ter ações negociadas em bolsa, grupo manteve-se familiar. Atualmente, a companhia fatura cerca de US$ 9,2 bilhões por ano e possui 18 fábricas no mundo.

Grupo Ferrero

A Ferrero foi fundada na Itália em 1946, na cidade de Alba, por Pietro Ferrero, que inventou um creme de chocolate e avelãs para ser passado sobre o pão.

O filho de Pietro, Michele Ferrero, modificou a receita e deu a ela a marca Nutella, em 1964. Sob sua gestão, o grupo cresceu e expandiu-se globalmente.

A Ferrero mantém um forte esquema de sigilo para evitar a espionagem industrial. O grupo é avesso a dar entrevistas e não permite que repórteres visitem suas fábricas, segundo informações divulgadas na internet.

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