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Papa Francisco se reúne com vítimas de pedofilia na Filadélfia

No último dia de sua viagem aos Estados Unidos, o papa Francisco se encontrou com um grupo de cinco vítimas de pedofilia – três mulheres e dois homens – por parte de membros do clero, de suas famílias ou de professores.

A reunião aconteceu no seminário São Carlos Borromeo, na Filadélfia, e cada uma das pessoas estava acompanhada de um parente ou de alguém de confiança. Também participou o arcebispo de Boston, cardeal Sean Patrick O'Malley, que é presidente da comissão para a tutela dos menores instituída pelo Pontífice. Jorge Bergoglio escutou a história das vítimas, disse algumas palavras para todas e depois conversou com elas separadamente.

Segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, o Papa expressou sua "dor e vergonha" pelas feridas provocadas por membros do clero e renovou seu compromisso para que todas as pessoas que sofreram abusos sejam tratadas com justiça e para que todos os culpados sejam punidos.

O encontro durou cerca de meia hora e terminou com uma bênção de Francisco. Em seguida, ele se reuniu com bispos que participam do VIII Encontro Mundial das Famílias, na Filadélfia, e exprimiu "vergonha" pelos casos de pedofilia. "Esses crimes não podem ser mantidos em segredo por tanto tempo. Prometo que todos os responsáveis por abusos sexuais contra menores serão punidos", disse.

Desde que chegou aos EUA, no dia 22 de setembro, o Pontífice mencionou a pedofilia na Igreja em ao menos duas ocasiões. Na primeira delas, em Washington, ele elogiou o combate dos bispos norte-americanos contra crimes de abuso. Na segunda, em Nova York, ele também disse sentir "dor e vergonha" pela recorrência desse tipo de caso no catolicismo.

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