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Premier italiano anuncia novo presidente e CEO da Alitalia

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou a nomeação de Francesco Caio como presidente da Alitalia e de Fabio Lazzerini para o cargo de CEO da companhia aérea italiana que está sob intervenção pública há três anos. “Os novos líderes nomeados poderão trabalhar imediatamente, com os assessores já identificados pelo Ministério da Economia, no novo plano de negócios, que será então notificado à Comissão Europeia”, escreveu Conte, em sua conta no Facebook. O papel de CEO foi confiado a Lazzerini, que já era chefe da área de negócios da companhia, enquanto que para a presidência surgiu o nome inesperado do engenheiro italiano.

Conte enfatizou que a decisão “permite uma aceleração decisiva do projeto referente à nova empresa, conforme consta no decreto de relançamento”. “Estamos com pressa de prosseguir e relançar uma transportadora nacional que pode oferecer garantias máximas, não apenas de uma gestão comercial eficaz e eficiente, mas também para aprimorar todo o sistema nacional de transporte”, explicou.

Segundo o premier, o governo atualmente está trabalhando no dossiê para acelerar o processo de reestatização da principal companhia aérea do país, através de um decreto proposto pelo ministro da Economia da Itália, Roberto Gualtieri, e assinado pelos ministros Paolo De Micheli (Infraestrutura), Stefano Patuanelli (Desenvolvimento Econômico) e Nunzia Catalfo (Trabalho). O novo decreto estabelece que o Ministério da Economia está autorizado a “participar do capital social e a reforçar o capital patrimonial da sociedade com um aporte total de até 3 bilhões de euros”.

“Compartilhamos as diretrizes que vão orientar o plano industrial que deve permitir a busca de estratégias corporativas em nome da gestão econômica, para enfrentar, com plena capacidade competitiva, os complexos desafios do mercado de transporte aéreo pós Covid-19”, acrescentou. Ex-companhia de bandeira, a empresa pertence hoje à holding Compagnia Aerea Italiana (CAI), com 51% das ações, e ao grupo árabe Etihad Airways, com 49%, mas sua administração está a cargo do governo por causa de uma crise de liquidez que a deixou à beira da falência em 2017.

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