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Presidente da Pirelli, diz que entrada da “ChemChina” não causará desemprego

O presidente da Pirelli, Marco Tronchetti Provera, afirmou que o acordo para a entrada da ChemChina como principal acionista da companhia não causará desemprego.

"O acordo com os chineses não terá algum impacto sobre a ocupação", garantiu o executivo em uma mensagem enviada para a rede interna da fabricante de pneus. Segundo ele, a oportunidade de estabelecer uma "parceria" com o colosso estatal chinês permitirá à Pirelli se tornar maior e alcançar uma penetração mais "eficaz" no mercado asiático.

"As nossas fábricas e a ocupação não poderão não se beneficiar do ingresso do novo acionista. Os parceiros chineses nos apreciam pela nossa capacidade de produzir pneus de altíssima qualidade e pelas nossas unidades produtivas de vanguarda em todo o mundo", acrescentou Provera.

O grupo financeiro Camfin, principal sócio da empresa, chegou a um acordo para vender sua participação (26,2%) a uma holding que será constituída na Itália e controlada pela ChemChina, acrônimo de China National Chemical Corporation.

O preço da negociação está estipulado em 15 euros por ação, totalizando mais de 7 bilhões de euros. A estatal química chinesa terá 65% da nova holding, e os outros 35% serão divididos entre a russa Rosneft e bancos e investidores italianos, incluindo Provera, que seguirá como presidente.

Além disso, o centro de pesquisas e a sede da companhia também continuarão na Itália. "A Pirelli ganhou um acionista de maioria chinesa, mas seu cérebro e coração continuam na Itália. Então seu caminho se mantém e se reforça", destacou o executivo.

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