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Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi estuda manobra de 25 bilhões em Lei de Estabilidade

Enquanto no Brasil a presidente Dilma Rousseff luta para cobrir um déficit de mais de R$ 30 bilhões no Orçamento de 2016, o governo do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, pretende realizar uma manobra de 25 bilhões de euros (R$ 106 bilhões) na sua Lei de Estabilidade para o ano que vem.

A orientação do premier é a de obter esse recurso "utilizando da melhor maneira possível os espaços derivados da revisão de despesas [públicas], do maior crescimento [da economia] e da flexibilidade [das regras europeias]".

Segundo Renzi, os países que "mais correm" são aqueles que investem, ainda que elevando um pouco seu déficit. Nos planos do governo, o corte de gastos deve provocar uma economia de 10 bilhões de euros em 2016. A esse valor, se acrescentam os 6 bilhões provenientes da flexibilidade das normas concedida pela União Europeia devido às reformas que a Itália está fazendo.

Ainda faltariam 9 bilhões de euros, que seriam obtidos por meio de investimentos – principalmente no sul do país – para impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto e de um aumento na relação déficit/PIB. Até o momento, Roma projeta esse valor em 1,8% para 2016, mas o gabinete do primeiro-ministro já estuda elevá-lo para até 2,6%, já beirando o limite de 3% imposto por Bruxelas.

Ao lado do Orçamento, a Lei de Estabilidade é um dos documentos responsáveis por regular a vida econômica da nação ao longo do ano. Ela também indica como a Itália irá respeitar as normas da UE, como o limite de 60% do PIB para a dívida pública nacional e o déficit máximo de 3%.

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