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Primeiro-ministro Mario Monti garante que não haverá mais ajustes na questão econômica da Itália

O premier italiano Mario Monti precisou esclarecer que não considera necessário um novo plano de austeridade, depois que o Financial Times (FT) falou sobre um relatório confidencial, no qual isso seria inevitável por causa da recessão e das altas taxas de juros em vigor no país.

A Itália teve nos últimos meses teve dois duros ajustes aprovados desde 2010, totalizando € 100 bilhões.

O respeitado jornal econômico afirmou que durante uma reunião europeia recente em Copenhague foi distribuído um relatório confidencial no qual se lê que "os esforços da Itália para alcançar seus objetivos de orçamento pode ser postos em causa pelas perspectivas deprimentes em termos de crescimento e das taxas de juros relativamente altas".

Por conta disso, sugere o documento citado pelo FT, e apesar de seus esforços "efetivamente notáveis" para consolidar o orçamento nacional, que lhe permitiram "recuperar a confiança dos mercados", o governo italiano deve "tomar outras medidas, se necessário" para assim evitar "qualquer atraso na implementação das mesmas".

A resposta do governo italiano foi rápida: em uma nota o Executivo de Monti explicou que "como o próprio primeiro-ministro já disse, a Itália não precisa de planos de ajuste corretivos para enfrentar a crise".

O 'superministro' econômico italiano, Corrado Passera, disse por sua vez que "com a austeridade não há crescimento. Devemos portanto ativar mecanismos para assegurar que, depois de equilibrar as contas, se comece a crescer". 

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