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Crise econômica torna-se justificativa para uma série de suicídios na Itália

Uma mulher italiana de 78 anos morreu ao pular do quarto andar de um prédio na cidade de Gela, sul da Sicília. Segundos seus filhos, a razão para o seu ato teria sido o corte de sua pensão de 800 euros para 600. De acordo com o testemunho deles, ela teria ficado chocada e deprimida por não ter mais condições de fechar suas contas ao final do mês, ela teria decidido por fim à sua vida.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, tentativas de suicídio relacionadas a problemas econômicos são relativamente comuns na Itália, que passa por um período de recessão, aumento do desemprego e adoção de severas medidas de austeridade por parte do governo.

O Istat (instituto de estatísicas oficiais da Itália) divulgou um novo aumento na taxa de desemprego do país. Segundo esses dados, os italianos tem agora 9,3% de sua população ativa sem emprego, uma aumento de 0,2% em janeiro – o maior índice registrado desde janeiro de 2004. Em números absolutos, foi atingido o recorde em fevereiro, com 2,354 trabalhadores sem ocupação.

Recentemente, dois homens residentes no norte do país, que enfrentavam problemas financeiros, atearam fogo em si mesmos, em dois incidentes não relacionados. Ambos sobreviveram, um deles com severas queimaduras.

Nos arredores de Roma, um fabricante de quadros foi encontrado morto por enforcamento. Ele teria deixado uma nota justificando seu suicídio devido a “uma série de problemas econômicos”.

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