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Procuradoria de Bari recebe processo sobre extorsão contra o primeiro-ministro Silvio Berlusconi

A Procuradoria de Bari, na Itália, recebeu os autos da investigação contra o empresário Gianpaolo Tarantini, acusado de extorquir o premier Silvio Berlusconi, que antes tramitavam na Procuradoria de Roma.

As investigações foram delegadas ao procurador adjunto Pasquale Drago, que já anunciou que não divulgará nenhuma informação sobre os documentos dos interrogatórios, que coordenará pessoalmente. 

Drago, que é suplente, foi nomeado pelo procurador geral junto à Corte de Apelações de Bari, Antonio Pizzi, no lugar do procurador oficial Antonio Laudati, que está sendo investigado pela Procuradoria de Lecce e declarou ausência. 

O inquérito sobre o caso de extorsão foi iniciado na Procuradoria de Nápoles e transferido para Roma no último dia 20 sob ordem da juíza para investigações preliminares da região, Amalia Primavera. 

A segunda transferência de jurisdição do caso marca mais uma etapa do processo segundo o qual o empresário Tarantini teria recebido € 500 mil de Berlusconi para não citá-lo em um processo sobre prostituição, caso que já estava sendo investigado pela Procuradoria de Bari. 

Os procuradores de Lecce, porém, abriram uma investigação para apurar uma suspeita de que a magistratura de Bari teria favorecido Tarantini nos interrogatórios, uma vez que o processo foi aberto há mais de dois anos. 

Por sua vez, o primeiro-ministro já declarou que não foi vítima de extorsão e que "ajudou uma pessoa" que enfrentava "graves dificuldades econômicas". 

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