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PROCURADORIA DE MILÃO: Itália investiga relação de marroquino preso com ataque ao museu do Bardo

A Procuradoria de Milão acredita que o marroquino Abdelmajid Touil, preso há dois dias por suspeita de ter participado do ataque ao museu do Bardo, na Tunísia, ficou na Itália no dia do ataque – bem como antes e depois dessa data.

 

Os procuradores fizeram a afirmação de acordo com os dados registrados na escola que ele frequenta e que foram apresentados por seu irmão, Abderazzak. A imagem do caderno com a data foi conseguida pela agência Ansa.

 

"Este é o caderno com o qual meu irmão estudava italiano. Há a pagina do dia 19 de março. Como ele teria conseguido voltar para a Tunísia", questiona Abderazzak.

 

Por causa do desencontro de informações, o ministro do Interior, Angelino Alfano, pediu para que os investigadores "esclareçam os fatos", já que as informações que o governo possuía era de que "entre 17 de fevereiro e 19 de maio, não há evidências de que ele [Abdelmajid] estivesse em território nacional".

 

Alfano ainda afirmou que, quando o jovem de 22 anos chegou à Itália em fevereiro, através de um barco de imigrantes, "ele não era considerado um sujeito perigoso para a segurança nacional".

 

A emissão do alerta da Tunísia ocorreu apenas após o dia 18 de março, quando o museu foi atacado por terroristas islâmicos.

 

Segundo a mídia tunisiana, Abdelmajid não só estava no país no dia do atentado, como se encontrou com os dois homens que executuram o massacre de 24 pessoas no dia 11 de março.

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