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Salvatore Cuffaro, ex-governador da Sicília se entrega após sentença em segunda instância

Salvatore 'Totó' Cuffaro, ex-presidente regional da Sicília e senador eleito nas listas da União Democrática de Centro (UDC) se apresentou na prisão de Rebibbia, na capital italiana, para cumpria a pena se sete anos de reclusão por favorecimento agravado da máfia, confirmada nesse dia pelo Tribunal de Cassação (o Supremo, a máxima instância da Justiça italiana).

"Vou enfrentar minha pena, como é justo que seja. Este é o legado que quero deixar como exemplo a meus filhos", disse Cuffaro à imprensa ao deixar sua casa rumo ao presídio.

O senador democrata-cristão destacou que "sempre fui "um homem de instituições e tenho um profundo respeito pela Magistratura, que é uma das instituições. Neste momento difícil e de provação, se reforçam em mim a confiança na Justiça e especialmente minha fé religiosa".

Cuffaro foi condenado em primeira instância em dezembro de 2006, cuja sentença foi confirmada em segunda instância em janeiro de 2010 pelo Tribunal de Apelações de Palermo e sucessivamente pelo Supremo, que manteve a pena de sete anos de prisão, que também implica o fim de seu mandato parlamentar. No entanto, é provável que o senador renuncie ao seu cargo.

O ex-presidente da região de Sicília foi considerado culpado de ter favorecido Giuseppe Guttadauro, chefe da Cosa Nostra e cirurgião, ao revelar a presença de microfones em sua casa e outros detalhes sobre as investigações da Direção Nacional Antimáfia (DIA), cujas informações lhe foram passadas por um infiltrado entre os investigadores.

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