O Senado da Itália aprovou um decreto-lei que prevê novas medidas urgentes para as pessoas e cidades afetadas pela série de terremotos no centro do país, iniciada em 2016.
O texto recebeu 204 votos a favor e um contra e será discutido na Câmara dos Deputados a partir de 16 de julho. O decreto é visto como o “último ato” do governo de Paolo Gentiloni, já que foi elaborado pelo gabinete do antecessor de Giuseppe Conte no cargo de primeiro-ministro.
A medida prorroga o estado de emergência nas áreas dos terremotos até 31 de dezembro de 2018, com uma destinação extra de 300 milhões de euros, e isenções tributárias para as populações afetadas. O texto ainda prevê indenizações de 5 mil euros para famílias de vítimas dos sismos, valor que sobe para 40 mil euros no caso de menores de idade.
A sequência sísmica na Itália Central, iniciada em 24 de agosto de 2016, com o terremoto de Amatrice, e ainda ativa, deixou 333 mortos e mais de 20 bilhões de euros em danos. O balanço de vítimas inclui as 29 pessoas soterradas por uma avalanche no hotel Rigopiano, em janeiro de 2017, após uma série de tremores.