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Unicef revela o retrato da pobreza na Itália

"A Itália não dá a devida atenção para as crianças. Entre italianas e estrangeiras são 1,8 milhão de crianças que vivem em nosso país no limiar da pobreza. No entanto, em vez de falar sobre isso, a atenção é distorcida pelo spread e o Artigo 18 (sobre o Estatuto dos trabalhadores): devemos recolocar no centro da agenda política a atenção para com os menores de idade".

Esta é a denúncia do presidente do Unicef Itália, Giacomo Guerrera, que hoje (28) no Senado apresentou o relatório anual "A condição da infância no mundo 2012 – Filhos nas cidades".

O Unicef, destacou Guerrera, em vez de "esperar os tempos legislativos" pretende "ajudar as crianças de qualquer maneira, e a partir de agora": por isso tem a intenção de aplicar o "estrabismo da solidariedade, e olhar a criança distante, mas também a que está próxima".

O problema, pontuou ele, é que "o foco da atenção sobre o que acontece na Itália e no mundo está distorcido pelo spread e o Artigo 18, enquanto negligenciamos as outras questões. As agendas do governo e das administrações locais devem recolocar as crianças no centro".

Enquanto isso, o objetivo da agência é "fazer com que todos os italianos sejam amigos das crianças, mediante a campanha Amigo, que será lançada em breve. É hora de reverter o curso para cumprir com os compromissos da agenda do Milênio e garantir justiça a todas as crianças", concluiu.

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